
Sociedade, 4 de Março de 2013
Por Alberto Oliveira e Silva
Região segura mas Protecção Civil não dispensa ninguém
O Entre Douro e Vouga é uma região bastante segura para se viver, defendeu Laura Soares, da Universidade do Porto, na conferência do município de Vale de Cambra, subordinada ao tema “Cidadão: primeiro agente de protecção civil”, que assinalou o Dia Internacional da Protecção Civil.
A académica apresentou na passada sexta-feira a “Base de Dados Disaster”, um produto do trabalho conjunto de especialistas das universidades de Lisboa, Coimbra e Porto, que apresenta a compilação de “desastres de origem hidro-geomorfológica” – têm a ver essencialmente com chuva e cheias – num período de tempo que vai de 1865 a 2010, com base nas publicações de jornais.
“Vale de Cambra, S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis são municípios bastantes seguros”, disse Laura Soares, realçando que estes três concelhos não têm qualquer desastre reportado na base de dados.
Acrescentou que os municípios de Arouca e de Santa Maria da Feira apresentam algumas entradas, mas que, mesmo assim, só há registos de 15 “ocorrências gravosas” nos cinco territórios do Entre Douro e Vouga, nos tais 145 anos, acentuando que as mais recentes datam de 2001.